7 Hábitos difíceis de abandonar e que provavelmente você possui algum

Todas as pessoas possuem um hábito ou mania. E se parar para analisar bem, verá que possui mais de um e provavelmente alguns desses hábitos são mais nocivos que se pensa. 

Beliscar comidas antes da hora, roer unhas, até mesmo deixar coisas para fazer mais tarde, podem ser hábitos ruins muito difíceis de se eliminar. O primeiro passo é entender que hábitos não são exatamente vícios.

Hábito é a repetição consciente ou inconsciente de um ato aprendido. Tanto podem ser bons quanto ruins, como por exemplo o hábito de leitura e o hábito de roer unhas.
Vício é um hábito repetitivo que degenera ou causa algum prejuízo ao viciado e aos que com ele convivem.
Sempre existe a possibilidade de um hábito se tornar um vicio, por exemplo, uma pessoa começa a fumar por hábito e pode se tornar viciada, o que é mais provável.

 De acordo com Maluh Duprat – psicóloga componente do NPPI
No hábito, não há privação de outras funções ou comportamentos, não ocupamos o espaço de atividades importantes com aquilo de que passamos a depender, seja trabalho, estudo, lazer, contatos familiares e sociais. Temos controle sobre nossos hábitos, não somos controlados por eles. No vício, o controle se inverte, passamos a ser dominados por ele

Se temos controle por nossos hábitos, porque não conseguimos de parar de roer unhas, por exemplo? Simplesmente porque o ato de roer unha pode desencadear a liberação de dopamina, uma substância química que faz parte do sistema de recompensa do cérebro.

Dessa forma, você ganha o sinal positivo do seu cérebro para a realização dessas atividades, o que lhe obriga a continuar. Além disso, um estudo revelou que os hábitos formam caminhos neurais familiares em seu cérebro. Se um comportamento é rotina, isso libera o seu cérebro para se concentrar em outras coisas.
Mas espera aí, roer unha é prazer? Sim, e isso será explicado logo abaixo.
Na lista abaixo veremos 7 hábitos comuns e como se livrar deles.

1- Petiscar


Comer fora de hora… qualquer fome ou mesmo tensão, se corre logo para comer alguma coisa. Quando são coisas leves e saudáveis, tudo bem. Mas quando o hábito de petiscar é voltado só para gulosices calóricas açucaradas ou gordurosas, aí já é muito perigoso para a saúde.
Mas por que comer justamente comidas “proibidas”? Porque os alimentos ricos em gordura e carboidratos melhoram o nosso humor através da produção de neurotransmissores como a serotonina e a anandamida.
A solução é ter sempre por perto alimentos saudáveis para poder petiscar sem culpas. como pequenas porções de castanhas (ou nozes e amêndoas), frutas, biscoito integral etc. Sair para caminhar ou se distrair com outras coisas podem ajudar a combater essa ansiedade.

2- Roer unhas
Roer as unhas é um hábito associado com a ansiedade e o estresse. Curiosamente, a quinta edição do Manual Estatístico e Diagnóstico de Transtornos Mentais (da Associação Psiquiátrica Americana) classifica roer as unhas como um distúrbio de comportamento repetitivo focado no corpo, relacionando-o como comportamento característico do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

A diferença entre o hábito de roer unhas e o TOC, é que quem tem TOC não sente prazer em suas manias, já quem roí as unhas , costuma ter um certo prazer em aliviar a tensão dessa forma.

A dica para parar de roer unhas é comprar esmaltes amargos que deixam gosto super desagradáveis na boca.

3-Procrastinar

Essa palavrinha chata de escrever ( tive que ler umas 3 vezes para ver se realmente estava certa) é o famoso deixar pra fazer depois: Procrastinação é o diferimento ou adiamento de uma ação.
Como resultado negativo para a pessoa que está a procrastinar, esse hábito pode resultar em stress, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com a suas responsabilidades e compromissos

O procrastinador de carteirinha também é conhecido por adiar as horas necessárias de estudo para uma prova (deixando para estudar minutos antes do teste), pagar contas depois do vencimento e comprar presentes no caminho para a festa. O resultado dessas ações são notas baixas, dinheiro desperdiçado, falta de comprometimento e atrasos intermináveis em qualquer tipo de compromisso.

Só tem um jeito de deixar de ser procrastinador, ser exatamente o oposto, ou seja proativo. Uma boa dica é dar a si mesmo uma recompensa ou visualizar os benefícios de realizar as tarefas.


4- Xingar e falar palavrões

Falar palavrão toda hora é uma merda, desculpe o termo, mas é a mais pura verdade. É um sinal de falta de autocontrole e por vezes falta de capacidade de se expressar corretamente. 

Existe uma diferença entre falar palavrão como desabafo e falar palavrão a todo momento. 

Muitas pessoas que falam palavrão por qualquer motivo são capazes de se controlar em determinadas situações, como em reuniões importantes ou em ambientes formais. Esse controle ocorre porque a pessoa está vigilante e atenta e entende a necessidade de se controlar. O que ela precisa fazer para se livrar do vicio do palavrão é ficar atenta até mesmo quando estiver sozinha.

Um truque interessante para ajudar a parar de falar palavrão é o uso de elástico no pulso. Toda vez que a pessoa se pegar falando palavrão, ela deverá dar uma esticada forte no elástico e o soltar. Se levar isso a sério, em cerca de 7 dias a pessoa perde esse mau hábito.

5- Estar sempre atrasado
É extremamente desagradável pessoas que sempre se atrasam, tanto para quem espera quanto para quem chega atrasado.

Se atrasar uma vez ou outra é normal, não deveria ocorrer, mas ainda assim é normal. Agora, chegar atrasado sempre é sinal de algum problema, que pode ser falta de motivação pessoal, desilusão, excesso de compromisso, ou até mesmo prazer, sim, existem pessoas que sentem prazer em fazer outras ficarem esperando, como que para sintam a falta dela, ser centro de atenção e etc.
Acabar com esse hábito não é muito simples, mas sair mais cedo de casa ajuda, viu.

6- Fofocar

Escultura retratando duas senhoras fofocando na parte velha da cidade de Sindelfingen, na Alemanha
Todo mundo faz fofoca, pelo menos no sentido de falar de alguém. Acredito até que seja impossível passar a vida sem fazer uma fofoquinha básica. Afinal, disseminar uma informação “quente” que acabou de saber é uma maneira de se conectar com outras pessoas e, para muitos, é até uma forma de ser mais popular em uma turma. Há quem diga que a fofoca pode até elevar a autoestima de quem passa uma notícia adiante.

Mas contar novidades não é bem fofoca. O termo fofoca só se aplica de fato a coisas negativas, coisas que se pediu segredo, coisas que possam vir a prejudicar alguém ou “ fazer afirmações não baseadas em fatos concretos, especulando em relação à vida alheia (wikipédia).

Contar que fulano está namorando a ciclana, não é fofoca, a não ser que seja segredo ou se algum dos dois for comprometido.

O único jeito de parar de fofocar, é se colocando no lugar da pessoas ou então buscar assuntos mais interessantes para falar.

7- Conectividade e mundo digital

A tecnologia trouxe um grande problema: A dificuldade de se “desconectar” ou largar os aparelhinhos digitais.

Os cientistas descobriram que tempo demais de olho nas telas pode causar fadiga ocular e visão turva. Estes sintomas não são permanentes, mas eles são desagradáveis. A pesquisa também indica que o tempo de tela excessivo pode realmente prejudicar o seu cérebro, danificando o lobo frontal.
O único jeito de se livrar desse excesso de internet e televisão, é buscar outras coisas para fazer. Ir para rua, passear , se excitar, conversar no portão, arrumar a casa e etc. São pequenas coisas que estamos perdendo aos poucos e que é preciso recuperar.

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