Ao redor do mundo, cerca de 530 grupos foram classificados como organizações terroristas por governos, mas nenhum deles pode ser comparado a crueldade do Estado Islâmico (EI), que promove um verdadeiro genocídio contra cristãos, principalmente em países do Oriente Médio.
O relato de Esam, um cristão que fugiu de uma cidade próxima a Qaraqosh, controlada pelo Estado Islâmico, compartilhou como o grupo radical crucificou seu cunhado, forçando a esposa e os filhos da vítima a assistirem a tudo.
Esam, que é casado e pai de três filhos, disse à ONG World Watch Monitor que vários parentes de sua esposa não conseguiram fugir de Qaraqosh antes que o grupo extremista Estado Islâmico passasse pela cidade predominantemente cristã em 2014. Muitos deles acabaram sendo crucificados.
O grupo radical islâmico teria dado um ultimado aos moradores da cidade: “Saiam, se convertam ao Islã, paguem um imposto de proteção (jiyza) ou serão mortos”, intimou. Aqueles que se recusaram a cumprir as exigências do Estado Islâmico não foram perdoados pelo grupo terrorista.
“O irmão de minha esposa foi crucificado pelo Daesh”, disse Esam, usando outro nome para se referir ao Estado Islâmico. “Ele foi crucificado e torturado na frente de sua esposa e filhos, que foram obrigados a acompanhar tudo. Os terroristas disseram que se ele amava tanto a Jesus, deveria morrer como Jesus”, completou.
Esam relatou que o cunhado foi cruelmente torturado por cinco horas. Os métodos usados para tortura foi deixar as entranhas saírem do corpo, em um corte no estômago e fazer disparos contra as pernas, mãos e braços, finalizando com a crucificação, onde ele acabou morrendo.
Um casal que teria sido sequestrado pelo grupo terrorista, segundo relatou Esam, acabou com a execução do marido, mas a esposa foi mantida em cativeiro, provavelmente como escrava sexual de um dos membros do EI.
Várias mulheres, entre elas meninas menores de idade, são mantidas cativas pelo grupo extremista para serem usadas como escravas sexuais. Com informações Gospel Herald.
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