Falar sozinho é normal?
Para Patrícia Spindler, psicoterapeuta e psicóloga mestre em psicologia social e institucional, o mais comum é que as pessoas pensem em vez de precisarem falar consigo mesmas. Mas ela comenta que o hábito de falar sozinho é amplamente usado como técnica para estudos, por exemplo.
Outro momento que a psicóloga não caracteriza falar sozinho como problema ou distúrbio é quando alguém fala pequenas frases de incentivo. “Por exemplo, quando tenistas ou esportistas falam em quadra, valorizando-se e colocando-se para cima”, diz.
Ainda mais comum é deixar o pensamento escapar e verbalizar o que passou pela cabeça. Ela inclusive aponta que com frequência, quando isso acontece, as pessoas costumam justificar dizendo: “pensei alto”.
Quando falar sozinho é um problema?
Ela comenta que a pessoa, nessa situação, desconsidera que existem outros ao seu redor. Assim, sente-se como se estivesse realmente sozinha, negando a presença de outros.
“O sujeito não estabelece contato com olhar, com a voz, com os gestos com aqueles que estão ao seu redor e tem para si que está sozinho. Ou, então, a presença dos outros não é suficiente para fazer um controle destes atos”, aponta a psicóloga
Se a pessoa está sozinha, em geral, ela não precisa falar, basta pensar. Quando a fala acompanha o desprendimento pela presença de outras pessoas ao redor, é sinal de que o processo de pensamento ou da consciência está alterado, ensina a especialista.
O tratamento para casos como esses é feito a partir de uma avaliação do que está acontecendo com a pessoa. “Pode ser um sintoma que se apresenta em diferentes situações. É preciso buscar um psicólogo para identificar os motivos e se isto traz dificuldades e constrangimentos para a pessoa”, explica.
As razões para que alguém passe a falar sozinho com frequência variam. Pessoas que abusam de substâncias psicoativas, como álcool, drogas e medicação, podem ter o estado de consciência alterado.
Mas o hábito pode se desenvolver sem nenhuma substância envolvida. “Nesse caso, pode indicar um quadro de psicose ou, no mínimo, sintomas psicóticos”, afirma Patrícia.
“O sujeito não estabelece contato com olhar, com a voz, com os gestos com aqueles que estão ao seu redor e tem para si que está sozinho. Ou, então, a presença dos outros não é suficiente para fazer um controle destes atos”, aponta a psicóloga
Se a pessoa está sozinha, em geral, ela não precisa falar, basta pensar. Quando a fala acompanha o desprendimento pela presença de outras pessoas ao redor, é sinal de que o processo de pensamento ou da consciência está alterado, ensina a especialista.
O tratamento para casos como esses é feito a partir de uma avaliação do que está acontecendo com a pessoa. “Pode ser um sintoma que se apresenta em diferentes situações. É preciso buscar um psicólogo para identificar os motivos e se isto traz dificuldades e constrangimentos para a pessoa”, explica.
As razões para que alguém passe a falar sozinho com frequência variam. Pessoas que abusam de substâncias psicoativas, como álcool, drogas e medicação, podem ter o estado de consciência alterado.
Mas o hábito pode se desenvolver sem nenhuma substância envolvida. “Nesse caso, pode indicar um quadro de psicose ou, no mínimo, sintomas psicóticos”, afirma Patrícia.
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