'Disney do sexo' terá roda gigante e trem erótico, diz empresário

'Erotikaland' foi idealizada por empresários e deve custar R$ 150 milhões. Parque erótico deve ser inaugurado em 2018 na região de Piracicaba (SP).




Roda gigante privê, trem fantasma erótico, piscinas e labirinto também com motivos sexuais. Os equipamentos são algumas das atrações que fazem parte de um projeto inusitado e ambicioso: o “Erotikaland”, um parque temático previsto para ser construído até o final de 2017 na região de Piracicaba (SP). Com orçamento de até R$ 150 milhões, a “Disney do sexo”, como definem os idealizadores, pretende ser um complexo para homens e mulheres que queiram se divertir e passar por experiências ligadas apenas ao tema.
Perspectiva de parque temático erótico que deve ser construído na região de Piracicaba (Foto: Ilustração/Lajur:) A “sexolândia” foi idealizada pelos empresários de São Pedro (SP) Mauro Morata e Paulo Meirelles, em parceria com Evaldo Shiroma, responsável por uma feira erótica do estado de São Paulo.
De acordo com Morata, o parque será construído em uma área de 150 mil metros quadrados, que já foi adquirida. No entanto, a localização exata do terreno não foi informada com a justificativa de “não despertar curiosidade”. A ideia do projeto é receber de três a cinco mil visitantes por dia. “Estamos em processo de início da construção, só posso dizer por enquanto que será na região de Piracicaba”, disse o empresário.
O empresário afirmou que a maior parte do capital de R$ 150 milhões da construção do parque será usada para investimento em segurança e higiene. O restante será destinado à obra, implantação dos equipamentos e contratação de funcionários. A estimativa é contratar de 150 a 300 pessoas para trabalhar no local.
Antes de iniciar a construção, o terreno precisou passar por todas as aprovações necessárias para um empreendimento deste porte. “Já temos tudo apalavrado com as Prefeituras e órgãos competentes, só falta oficializar. É uma área privada e não será nada ilícito, vamos precisar das aprovações normais que qualquer outro parque de diversões precisaria”, explicou Morata.
'Sexo não tem contraindicação'
A ideia de Mauro Morata de criar um empreendimento erótico não é por acaso. Ele e Paulo Meirelles são proprietários da Softlove, uma empresa de cosméticos eróticos e próteses de São Pedro (SP). Há 22 anos nesta área, o engenheiro químico de 41 anos é o criador de fórmulas e produtos relacionados à área “sexy”, como cremes que produzem sensações de temperaturas e vibradores líquidos.
Erotikaland será construído na região de Piracicaba com orçamento de até R$ 150 milhões (Foto: Marcello Carvalho/G1)Parque será em Piracicaba com orçamento de até
R$ 150 milhões 
Questionado sobre a ambição de gastar até R$ 150 milhões em um parque do sexo em plena crise econômica, o empresário afirmou que a maior parte do capital será da própria Softlove, além de outros investidores.

“O investimento é próprio, nós já temos boa parte desse dinheiro e também já temos empresas que querem investir no parque. Temos investidores da Espanha, Índia, Estados Unidos. É um empreendimento totalmente privado”, contou.
Mesmo com a ousadia do projeto, Morata afirmou que não tem medo de sofrer rejeição ou protesto de setores mais conservadores da sociedade por acreditar que o Brasil é carente de um parque com temática sexual. “Sexo não tem contraindicação e todo mundo gosta. Só vai quem quer. E eu sei que muita gente vai querer ir. O que acontece no Brasil em relação a sexo até hoje é uma hipocrisia muito grande”, relatou.
Atrações
Entre os brinquedos, está o “trem do sexo”, que terá o mesmo conceito de um “trem fantasma”, só que ao invés de um susto a cada parada, o visitante poderá conferir diversas posições sexuais. O projeto ainda prevê um museu que explica toda a trajetória do sexo e um cinema 7D, que além de transmitir vídeos eróticos vai despertar sensações como frio e calor.

Além das piscinas de nudismo e dos restaurantes com pratos afrodisíacos, as pessoas poderão ainda visitar esculturas em formatos de pessoas nuas, um bosque com labirinto para os casais ficarem até 15 minutos no local. “Não queremos que ninguém veja nada que não queira ver. Deu vontade, vai no motel”, disse o empresário.
Morata ainda relatou que o visitante do complexo, antes de começar a usar os brinquedos, vai entrar em uma sala onde serão explicadas as regras do parque. A principal preocupação dos idealizadores é que as pessoas confundam um local para aproveitar atrações com a temática sexual com uma área onde "tudo pode acontecer".


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